24 setembro 2011

Clemência



Quem és tu, oh ser decaído
Que destróis a ti mesmo
E tudo que te cerca

Teu desejo é todo corrompido
E em árido esmo
Tua alma se seca

Tu que dominas os quatro elementos
Os seres que voam e os que rastejam
Podes burlar os mares e os ventos
Mais nada daquilo que os olhos desejam

Oh desprezível, homem maldito
Quem te livrara do corpo desta morte
Agarra-te aquilo que um dia foi dito
Que a graça te alcance e mude tua sorte


Ivan Henrique Ribeiro

Um comentário: